segunda-feira, 6 de agosto de 2012

INTERNET É LUGAR DE AUTORIA OU PLÁGIO?

Somos sabedores que a internet é uma ferramenta tecnológica que facilita a motivação dos alunos e dos professores, pela novidade e possibilidades inesgotáveis de pesquisa que ajuda no desenvolvimento e na intuição, na flexibilidade mental, na adaptação a ritmos diferentes na qual a internet permite ao pesquisador pesquisar de forma individual ou coletiva, pois na pesquisa em grupo também se desenvolve a aprendizagem colaborativa.

Segundo o autor Pedro Demo, (1995) “Cada vez mais se exige habilidades de trabalho coletivo para além de sagacidades individuais. De certa forma reter informações como se fosse vantagem é desfazer o tapete debaixo dos próprios pés, porque informação só faz sentido se compartilhada. Apropriar informação é desvalorizá-la”. 

Cabe ao educador um amadurecimento intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organização da aprendizagem. Dialogar, sensibilizar os alunos para que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de socialização da comunicação. Para muitos, a internet não deve ser um lugar de plágio, porque o plagiador raramente melhora algo. O mais grave é que não atualiza o material que copiou. O plagiador não colabora e não enriquece a internet; ao contrário, copia e desatualiza o material que, já existe, tornando mais difícil encontrar a informação completa e atualizada. A partir das idéias de Pedro Demo, diante do questionamento proposto, busca-se demonstrar o plágio como referência nociva ao processo de ensino e apresentar como alternativa viável do mesmo a pesquisa científica, fazendo do aluno instrumento facilitador para divulgar o conhecimento. 

Cabe ao educador orientar neste processo dinâmico de aprender pesquisando, a utilizar todos os recursos, todas as técnicas possíveis por cada professor, por cada instituição, estabelecendo um espaço de autoria, onde o aluno pode formular suas próprias questões.

O educador problematiza, incentiva, relaciona e ao mesmo tempo coordena as trocas de conhecimentos e os alunos relatam e socializam suas descobertas e suas dúvidas, mostram os resultados das pesquisas, através das quais podem aprofundar a sua leitura, fazendo novas sínteses com criticidade e autonomia. Tornar-se sujeito-autor atuante, autônomo e interventor, capaz de interpretar, analisar a realidade e produzir com capacidade e competência.

Um comentário:

  1. Adorei o texto: vou copiar para mim! rs
    Brincadeira. Realmente é algo complicado numa época onde muitas coisas são compartilhadas!!!

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